Cursos e Eventos

Littérature grecque et latine en performance : récitals et conférences

O Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPR, com o apoio do Centro de Línguas e Interculturalidade e do Programa de Pós-Graduação em Música,

convida ao mini-curso:

Littérature grecque et latine en performance : récitals et conférences (15 horas)

Philippe Brunet (professor da Universidade de Rouen - França, diretor da companhia teatral Démodocos) e Fantine Cavé-Radet (atriz da companhia Démodocos)

Inscrições gratuitas na Secretaria da Pós-Graduação em Letras, 10º andar, das 9 às 12h e das 14 às 17h, até 12/07

O minicurso, ministrado em francês, contará com cinco sessões de duas horas e meia que consistirão de uma conferência sobre temas ligados à poética, música, performance, dança e tradução poética de textos antigos (ver abaixo), sempre seguida de um recital teatral-poético-musical com tragédias, comédias e poemas gregos e latinos recitados, cantados e dançados em grego antigo, latim e francês. Além disso, como complemento ao minicurso, no dia 17 de julho o casal apresentará um recital de poesia greco-romana musicada e dançada no SESC Paço da Liberdade. Mais informações abaixo e no e-mail rodrigotg@ufpr.br.

Cartaz de divulgação

Programa:

  1. Questions de méthodologie en philologie : métrique, rythme, accent, mélos
  2. Restitution orale ; battue rythmique et alternance des pas
  3. Mimésis, traduction et réécriture
  4. Ecriture contemporaine de l'Antique
  5. Mise en scène contemporaine de l'Antique

Sessão 1: 15/07, 15h00-17h30 - sala 400: L'épopée d'Homère : l'épos ou la voix
                récital : Iliade, extraits chantés sur la lyre et traduits en hexamètres français
                conférence : Spécificité de la voix homérique

Sessão 2: 16/07, 14h00-16h30 - sala 400: L'épopée d'Homère : Individu et structure
                récital : Ulysse dans les vagues, chant 5
                conférence : Symétrie de l'Iliade et de l'Odyssée

Sessão 3: 17/07, 14h00-16h30 - sala 400: Catulle, le poème entre Dionysos et Cybèle
                récital : Ariane ; Attis.
                conférence : Traduction et mimésis, de l'hexamètre au galliambe

Performance: 17/07, 19h30 - Sesc Paço da Liberdade (Praça Generoso Marques, 180): espetáculo
               
poético-musical 'La lyre ivre' (mais informações)

Sessão 4: 18/07, 15h00-17h30 - sala 400: Poésie lyrique : fragments de la lyre grecque (et romaine)
                récital : fragments d'Archiloque, Sappho, Alcée, Pindare, Anacréon, Horace
                conférence : L'individu lyrique et sa tradition

Sessão 5: 18/07, 18h30-21h00 - sala 1000: Le théâtre et la parole : iambes et trochées
                récital : Eschyle, Sophocle, Euripide
                conférence : La mise en scène de l'Antique

Sessão 6: 19/07, 15h00-17h30 - sala 400: Le théâtre et la danse : danses du choeur et danses d'acteurs
                récital : d'Eschyle à Euripide (Agamemnon, Antigone, Bacchantes) ; extraits de Plaute
                (Amphitryon)
                conférence : Métrique, musique et chorégraphie

Encerramento: 19/07, 18h30-20h30 - sala 400: sessão de performances (leituras de traduções literárias,
               
produção poética original, música) abertas a todos os inscritos

Descrição do curso:

La littérature antique laisse une grande place à l'oralité. C'est à l'appréciation de cette oralité que nombre de travaux se sont développés dans les études classiques du XXe siècle, de M. Jousse et M. Parry à des auteurs actuels comme G. Nagy, ou F. Dupont, renouvelant ainsi l'approche strictement philologiques des textes anciens.

Les recherches les plus récentes des philologues ont, même dans les domaines les plus pointus de la métrique (A. Dain, J. Irigoin en France, M. Steinrück), donné lieu à des expérimentations orales (S. G. Daitz), et scéniques (l'école de poésie et théâtre antiques Démodocos que nous avons fondée en 1995).
Ces expériences requièrent une évaluation poussée des données phonétiques, phonologiques (accent), métriques (quantité) du côté de la langue et des données musicales (rythmiques, modales). Ainsi appliquées à la restitution orale, les expériences appellent une réévaluation de l'esthétique, et conduisent à un travail spécial de mise en voix (avec l'appui de l'organologie), et de mise en scène.

En traduction, la transposition des mètres (E. Etkind, A. Markowicz) nous a conduits, nous ainsi que les traducteurs de l'école Démodocos, a retranscrire en français les mètres antiques, selon une méthode qui avait été menée par les poètes de la Renaissance (Baïf, d'Aubigné, Jodelle) mais qui, pour diverses raisons, avait avorté. L'Iliade est parue en 2010, ainsi que Antigone et les Perses. Les poèmes et fragments de Sappho et Hésiode, également. L'Odyssée est en cours.

De la question musicale, la question de la danse est toute proche. Depuis quatre ans, nous avons proposé un système de retranscription de la battue rythmique dans les pas à partir de la battue iambique ou anapestique. Des chorégraphies ont été étendues à différents types de mètres : iambes, anapestes, choriambes, dochmies, bacchées, ioniques etc. Ont été mis en scène par nous en ce sens : l'Orestie, Antigone, Bacchantes, Perses, Amphitryon.

C'est à la découverte de cette reprise du rythme en performance que seront consacrées ces séances de récital, conférence et peut-être atelier.

Philippe Brunet, nascido em 1960, francês, meio japonês, professor de clássicas na Universidade de Rouen, também leciona teatro na Sorbonne. Especializou-se em métrica, grego antigo, poesia, Homero, performance (poesia, teatro, dança). Estudou métrica com o professor Irigoin e Teatro Nô com a família Umewaka. Traduziu Safo, Hesíodo, Antígona de Sófocles e Bacantes de Eurípides. Publicou, em 2010, uma tradução em hexâmetros em francês da Ilíada de Homero (ed. Seuil). Levou aos palcos, entre 1997 e 2013, com o grupo Demódocos, diversas adaptações da Odisseia (Circe, Ciclope, Ulisses nas ondas), Agamêmnon (1997), Orfeu (2000), Persas (2001, duas vezes em Avignon), As Rãs (2003), As Bacantes (2011), Coéforas, Eumênides (e a Oréstia inteira em 2010), Erecteu (2006), Ariadne de Catulo (1998) e Attis (2012), e o Anfitrião de Plauto (2013). Em 2005-6, lê a Ilíada inteira, em Paris, Avignon e Atenas, com um grupo de atores. Encenou leituras de discursos completos de Cícero e Demóstenes nas línguas originais. Criou em 2013 um Anfitrião com gestos e danças métricas. A maior parte das peças são ainda encenadas no festival Dionysies, que tem organizado desde sua fundação (sétima edição em 2013, no Réfectoire des Cordeliers, em Paris). Dirigiu a Antigone Abyssinienne (Antígona Abissínia), com imagens filmadas na Etiópia, ua "cinetragédia" encenada em Avignon em 2010. É parceiro dos festivais de teatro antigo de Vaison-la-Romaine e de Argenton. Canta Homero e Safo com lira etíope e desenvolveu um modo de canto improvisado em escalas musicais gregas antigas. Desenvolveu um sistema de dança de acordo com o ritmo métrico ao representar ele mesmo Antígona, Creonte e Cassandra e ao dirigir coreografias. Seu objetivo: reencenar a memória do mito através de restaurações e encenações das formas e línguas antigas, levando ao palco o conflito entre a espiritualidade antiga dionisíaca e o materialismo contemporâneo empobrecido.

Fantine Cavé-Radet, nascida em 1989, atriz e musicista, atua no grupo Demodocos nos papeis de Circe, Antígona, Ariadne, Cassandra e o mensageiro no Agamêmnon, o coro e Agave nas Bacantes. Responsável pela música no Anfitrião. Com Philippe Brunet, ela realiza o recital "La lyre ivre" (A lira ébria), criada em Basel em 2010 (Museu de Antiguidades), com poemas de Homero, Safo, Anacreonte, Alceu, Arquíloco, Catulo, Eurípides e Ésquilo, com música reconstituída, máscaras e dança. Seus instrumentos são: a lira, o aulos (criado e tocado por Fantine), qanoun, flauta, percussão. Defendeu mestrado sobre o uso de tubos de sopro na antiguidade. Também atua com música irlandesa, tocando violino e diversos instrumentos de sopro.

ufpr
rouen

sesc

 

Atualizações | Mapa do site
Voltar | Topo